31.10.10

duas coisas sobre as eleições

1. me irrita pronfundamente pessoas que ficam falando (leia-se escrevendo) uma porrada de coisas sobre política, soltando para fora suas angústias e opiniões sem nunca ter participado de algum movimento político interessante e que de fato mudou a história deste país. Acho que as pessoas têm o direito de falar o que quiserem e pensarem o que quiserem, mas é aquela coisa da liberdade e seus limites, de respeitarmos o limite do outro. As pessoas não se respeitam. Perdem a noção. Soltam ao vento um monte de ideais e opiniões vazias. Estamos ha mais de 15 anos sem ter no Brasil um movimento realmente radical para acabar com a corrupção dentro dos Governos. A última coisa que fizemos juntos de grande impacto foi o impeachment do Collor em 1992. Eu tinha dez anos e me lembro das notícias, da votação, de pegarmos o ônibus Praça Ramos e irmos até o centro. Lembro de cortarmos o adesivo dele e montar a palavra louco, lembro até do conjunto de moletom preto que usei naquele dia. Enfim ...1992.

2.  então meu diploma não é obrigatório mas o voto é. Isso me destrói como pessoa e como cidadã. Acordei hoje num puta mal humor quando fiz esta comparação. Rasguei todo dinheiro e joguei pelo ralo toda dedicação que tive em 4 anos de faculdade. Mas para votar, tenho que estar com o título em mãos, pensar bem no futuro do meu país e votar conscientemente. Às vezes penso que mesmo se não fosse obrigatório, ainda assim haveria gente vendendo votos e gente super humilde indo votar. É triste.

Que preguiça deste domingo.

3.10.10

Pretty Woman

Sou fã de Julia Roberts. Na humilde pilha de DVDs que tenho, só de filmes dela são mais de 20. Alguns sei quase todas as falas. Outros sei a ordem das cenas. E sempre fico admirada com o modo que ela consegue manter o mesmo sorriso e charme. Sou fã mesmo.

Não sei muito da vida pessoal de Julia. Sei dos gêmeos, sei do salário, da fama, da idade. Essas coisas básicas. Mas gosto mesmo é da atriz que ela é. Dos personagens que ela interpreta e como cada um tem algo em comum. Gosto da covinha, gosto quando ela solta o sorriso no olhar tímido para cima (quem me conhece bem sabe que eu até tento imitá-la algumas vezes. sem sucesso, claro).

Depois de Duplicidade, ela chegou a fazer um outro filme, mas acabei não vendo. Sei que hoje foi o dia de comprar ingresso mais cedo e assistir Comer, Rezar e Amar. Não, eu não li o livro. Não adianta. Não curto best-sellers de jeito algum. Sempre espero passar a febre, para depois (se ainda houver a vontade) conferir se vale a pena.

E gostei. O filme é leve, colorido, com mensanges bacanas e ótimas tiradas. Tem seu humor engraçadinho de americanos se encantando com outras partes do mundo e presepadas de viagens que acontecem com qualquer um.

Mas teve uma mensagem neste filme que para mim valeu todas as falas. Algo como: seja mais gentil com você mesmo quando iniciar alguma coisa. Gostei daa ideia e vou levar para este começo de semana. Sempre é tempo de começarmos algo bom para nossa vida. Mas que seja leve e prazeroso. 

O trailer, para quem interessar:
http://www.youtube.com/watch?v=cji7pUWhBi8