à noite, na mesa do bar, amigos da faculdade se juntam e distribuem as cartas do baralho.
quando é verão, a criança na praia olha para dentro do isopor do sorveteiro.
no ponto de ônibus central, onde passam várias linhas de ônibus diferentes para você ir embora.
o preenchimento de um gabarito de respostas, com mais de cinco opções para escolher.
no natal, todas os presentes embaixo da árvore e você não sabe qual abre primeiro.
a vida é assim feita de escolhas, opções, chances, oportunidades.
não sei como isso está acontecendo comigo, mas sei que estou na fase de escolhas, de decisões sérias, de saber, que a vida é muito mais gostosa quando a gente se preocupa apenas, em curtir a vida mesmo. estou no tempo de me aprofundar em assuntos, pessoas, histórias e momentos.
tudo, é claro, em paralelo à vida besta que me leva a acordar todos os dias e repetir o sorriso amarelo, engolir seco e seguir seguindo. mas os ponteiros estão, de fato, se mexendo. e desta vez, não estou com medo. estou dentro do vento.
4 comentários:
Acho ótimo que vc tenha parado pra pensar que tipo de vida é essa que a gente anda levando.
Trabalhamos dez horas por dia, temos que dormir oito, usar pelo menos três para comer. Sobram outras três para estudar, namorar, flar oa telefone, ir ao médico, escrever, ler.
Isso não está certo, definitivamente.
Interessante a análise do que fazemos e tornamos a fazer ou do que vemos se repetir muitas ou todas as vezes. Estamos inseridos neste contexto mas refletimos fora dele. Talves quem sabe não seria pior estarmos em cima do muro. Entendemos então que escolher é viver, deixar de escolher ou deixar que decidam por nós pode ser considerado morte ou inexistência.
Estou lendo um livro, O Vendedor de Sonhos parece um título besta, mas é bem interessante, coloquei um trecho do prefácio no blog, lê um pouco, e combina com oq vc escreveu aqui, engraçado isso!
E a gente tem q ser mais leve, e fazer o que nos faz mais feliz...
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