1. me irrita pronfundamente pessoas que ficam falando (leia-se escrevendo) uma porrada de coisas sobre política, soltando para fora suas angústias e opiniões sem nunca ter participado de algum movimento político interessante e que de fato mudou a história deste país. Acho que as pessoas têm o direito de falar o que quiserem e pensarem o que quiserem, mas é aquela coisa da liberdade e seus limites, de respeitarmos o limite do outro. As pessoas não se respeitam. Perdem a noção. Soltam ao vento um monte de ideais e opiniões vazias. Estamos ha mais de 15 anos sem ter no Brasil um movimento realmente radical para acabar com a corrupção dentro dos Governos. A última coisa que fizemos juntos de grande impacto foi o impeachment do Collor em 1992. Eu tinha dez anos e me lembro das notícias, da votação, de pegarmos o ônibus Praça Ramos e irmos até o centro. Lembro de cortarmos o adesivo dele e montar a palavra louco, lembro até do conjunto de moletom preto que usei naquele dia. Enfim ...1992.
2. então meu diploma não é obrigatório mas o voto é. Isso me destrói como pessoa e como cidadã. Acordei hoje num puta mal humor quando fiz esta comparação. Rasguei todo dinheiro e joguei pelo ralo toda dedicação que tive em 4 anos de faculdade. Mas para votar, tenho que estar com o título em mãos, pensar bem no futuro do meu país e votar conscientemente. Às vezes penso que mesmo se não fosse obrigatório, ainda assim haveria gente vendendo votos e gente super humilde indo votar. É triste.
Que preguiça deste domingo.