Alguns me perguntaram se estou sentindo aquele "friozinho na barriga", outros me aconselharam a sair de balada e voltar somente de manhã, chegando em casa junto com o carreto que fará a mudança.
A verdade é que a ficha já caiu faz tempo para mim. Sei que vou e sei que, apesar dos pesares, está tudo dando certo. Sei que vou me virar, que vou me ferrar e que vou aprender.
É tanta certeza e uma alegria tão grande que a única coisa que tento me concentrar é na parte prática, para não deixar a ansiedade me atrapalhar (como quase sempre acontece).
Mas além do lado ariano impulsivo, corajoso, "vamos lá", tem o lado câncer de soltar a mão aos poucos de todo conforto que eu tinha, mais todo o carinho e dos ouvidos (principalmente) para todas as horas.
Esses dias cheguei até a comentar com minha mãe sobre 2001. Ha dez anos atrás ela estava me dando a maior força para eu morar fora. Era mais ou menos a mesma época que estamos agora. Eu separando as roupas para ficar seis meses na Inglaterra e ela ali ao lado me ensinando a arrumar a mala. Ontem nos encontramos na mesma situação, enquanto eu esvaziava o armário inteiro.
É claro que a amizade continua, que eles sempre serão os melhores amigos do mundo. Mas, convenhamos, é meio difícil sair da casa dos pais. É estranho ter que bater no peito e falar: hei, parem com isso! Eu sei que consigo! (mesmo sem ter nem metade de certeza que vou conseguir de fato).
Porque eu sei que vou queimar a comida, vou misturar roupa pra lavar, vou ficar sem grana, vou perder a hora e, como disse um amigo meu, vou ter dias de muita solidão. Mas, apesar do medinho, acho que consigo sim e que vai dar tudo certo. Let it be.
A verdade é que a ficha já caiu faz tempo para mim. Sei que vou e sei que, apesar dos pesares, está tudo dando certo. Sei que vou me virar, que vou me ferrar e que vou aprender.
É tanta certeza e uma alegria tão grande que a única coisa que tento me concentrar é na parte prática, para não deixar a ansiedade me atrapalhar (como quase sempre acontece).
Mas além do lado ariano impulsivo, corajoso, "vamos lá", tem o lado câncer de soltar a mão aos poucos de todo conforto que eu tinha, mais todo o carinho e dos ouvidos (principalmente) para todas as horas.
Esses dias cheguei até a comentar com minha mãe sobre 2001. Ha dez anos atrás ela estava me dando a maior força para eu morar fora. Era mais ou menos a mesma época que estamos agora. Eu separando as roupas para ficar seis meses na Inglaterra e ela ali ao lado me ensinando a arrumar a mala. Ontem nos encontramos na mesma situação, enquanto eu esvaziava o armário inteiro.
É claro que a amizade continua, que eles sempre serão os melhores amigos do mundo. Mas, convenhamos, é meio difícil sair da casa dos pais. É estranho ter que bater no peito e falar: hei, parem com isso! Eu sei que consigo! (mesmo sem ter nem metade de certeza que vou conseguir de fato).
Porque eu sei que vou queimar a comida, vou misturar roupa pra lavar, vou ficar sem grana, vou perder a hora e, como disse um amigo meu, vou ter dias de muita solidão. Mas, apesar do medinho, acho que consigo sim e que vai dar tudo certo. Let it be.
Um comentário:
O amanhã a gente nunca sabe, taí a graça! =)
Força na peruca, baby!
Bjo
Postar um comentário