Há tanto para escrever. Incrível como eu gosto disso. Tem gente que fala: fulano nasceu pra coisa! Quando eu comecei a soltar a voz nas aulas de locução me diziam isso: vc nasceu pra coisa. Entendi aquilo como um elogio e como um dom. Sei que escrever não é lá meu forte, mas quando quero mando bem. E espero fazer isto agora. Narrar em poucas linhas algumas coisas que marcaram meu final de semana. O ótimo final de semana.
Após uma surpresa na sexta-feira de que eu iria trabalhar num casamento no sábado, a tarde se passou rápida demais com direito à ida ao Jóquei Clube para reconhecimento do local da super festa. Conheci a presidente de uma das maiores agências de publicidade, que fez questão de andar por todo evento e apresentar cada cantinho para nós, inclusive, a nave-mãe (sim, ela montou a estrutura de um altar no jardim). Embasbacada - é essa a palavra- com a simplicidade daquela mulher e a força que ela mantinha no olhar e na conversa narrando o planejamento de mais de 6 meses e do hard work de subir tudo aquilo em 20 dias enxerguei ali uma colega. Esse tesão para trabalhar poucos sentem e posso me considerar nesta listinha selecta. Gostei dela.
No sábado, grandes preparativos para o casamento. Toca correr pra pegar o terninho no tintureiro, marcar escova, chamar a amiga pra me maquiar, chamar o táxi, suar, falar, andar, chegar! Ufa. Deu tempo. A função de porteiro, cara crachá se estendeu por 4 horas. De pé, de salto alto, na garoa e com fome. Quando tudo parecia um pesadelo e eu prestes a desmaiar, escuto o sr. Andrew (de senhor ele não tinha nda, mas merece respeito porque mandou bem no Nextel a noite toda controlando a entrada dos carrões) gritar: A Xuxa chegou. Em fração de segundos a cancela de saída de carros se abriu rapidamente, passaram duas caminhonetes blindadas e nada. Nenhum vulto se quer. Não que eu seja super fã dela, mas queria vê-la de perto. No momento que meus pés não sabiam mais se eram pés ou pedras entramos no salão e pude a ver de longe. Ela e a filhota - grandona, bonita mas triste. Uma pena
Finalizando o final de semana, um churrasco agradável me aguardava. Carne até tinha, gente servindo também. Mas encontrar todos descalços, dançando, bebendo juntos e cantando YMCA? É, não teve melhor jeito de acabar meu final de semana. Depois disso, só me jogar nos braços dele, no domingo, no 2x1 roubado, meia boca, mas que fez a gente cochilar por uns minutos. Mais uma vez, foi-se um bom final de semana. Por isso que eu digo: nada como as boas sensações.