26.1.09

essa coisa de destino

Certa vez nos encontramos no aeroporto. Ele voltava de um casamento em Joinvile, cheio de colegas e expectativas pela primeira viagem de avião. Era dia, um sol bonito me acompanhava e eu também estava cheia de expectativas para mais um trabalho penoso, desta vez, no Rio.

Sem muita esperança e com meia hora adiantada, telefonei achando que ele não fosse atender. Era carnaval e era triste pensar que só nos encontraríamos na volta para casa. Mas meu celular estava com sinal, o desembarque nem estava tão cheio e deu para nos vermos antes de eu pegar meu voo. Foram uns 10 minutos de abraços, beijos e aquela alegria sem fim. Inesquecível.

Daí na semana passada, após uns dois anos do episódio no aeroporto, comentei que iria realizar um trabalho na Estação da Luz às 18h. Ele riu e respondeu que também estaria lá no mesmo horário porque viria para um curso aqui no centro. Rimos juntos. Como vamos nos encontrar em pleno horário de pico no meio da estação? Impossível. É, impossível. Faz assim: pensa muito em mim e eu penso muito em você. De algum jeito, nos encontraremos.

18h15. Um mar de gente transitava entre a saída da CPTM e a ida para o Metrô. Ele passa a catraca com uma pequena distância entre nós. Eu grito. Ele vira e olha para trás. Não me vê. Eu grito de novo. Ele para, olha para trás novamente e solta um sorriso assustado. Mais uma vez o acaso nos une. De repente, sem menos esperar e com toda vontade do mundo.

Tenho certeza que ele é, realmente, minha alma gêmea.

4 comentários:

Larissa Saram disse...

Ai, que lindo! Adorei o texto!
Um beijo com saudades

moça dos olhos d'água disse...

;)

Vilma Balint disse...

The Secret! :)

Anônimo disse...

Eu te amo coração !!!