28.8.10

é pau, é pedra

Eu prometi para mim mesma que eu não comentaria nem aqui, nem em outras redes sociais (Twitter e FB) sobre política, horário político, candidatos, piadinhas idiotas etc. Mas acho que, como não estamos na época de "amanhã vai ser outro dia" e sei que tem uma porrada de gente falando o que quer por aí, então resolvi me manifestar sobre um fato das eleições que está me preocupando - ao menos, aqui em São Paulo: os cavaletes que estão sendo utilizados como canais de marketing nas ruas da cidade. 

O pessoal das subprefeituras vive arrancando placas e banners de postes. Tem também toda aquela coisa do Kassab com a lei cidade limpa e até acho que o pessoal está mais consciente em não jogar lixo no chão, mas, e os cavaletes? Tem alguém fiscalizando a manutenção deles? Alguém retira eles à noite e coloca no dia seguinte? Não que eu saiba. Na Paulista eles dividem calçadas com 400 mil pedestres e, além de servirem para entupir bueiro facilmente, também podem ser utilizados como arma branca. 

Será que estou muito pessimista e só eu estou encanando com essas coisas? Na boa, quero ver o dia que alguma torcida qualquer se enfezar com o resultado de um jogo e sair pelas ruas depredando as coisas. Os cavaletes serão alvo fácil e de simples manuseio. Aliás, dá para cinco repartirem os paus e entrarem na briga. Não que eu seja especialista em brigas, mas, enfim, moro num bairro que infelizmente já passou por depredação e já vi briga de torcida de perto várias vezes. 

Claro que deve ter gente pensando que estou paranóica, mas, numa boa, cavaletes de madeira? Não curti.

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