28.4.09

drops

. Agora tenho Twitter e me sinto mega hiper super conectada. O problema é que penso que o uso é para quem tem tempo de ficar no computador, tempo de postar e internet rápida. Não é muito o meu caso, mas está divertido.

. Quanto ao post anterior, ufa. Acho que depois do primeiro mergulho na praia de Iracema as coisas voltarão a ficar mais claras e transparentes. Aliás, estão ficando. Sempre há aquela luzinha no fim do túnel e soluções que se apresentam da melhor forma.

. A pessoa sabe que está ficando empolgada com as férias quando se pega às 2 da manhã pensando na lista de roupas para levar na mala e sair bem nas fotos.

. Sobre futebol, não há muito o que comentar pois meu time está fora e o técnico é um carioca grosso, invocado e que vive brigando com os juízes. Mas o gordo é foda e o marketing do 'timão' é de tirar o chapéu. A única coisa que não entendo é ter dois jogos para uma final. Porra, se é final é final ué. Se há um jogo antes, esse seria a semi-final, não?! Homens!

. E sobre a gripe suína a única que penso é que a coisa só chegou ao nível 4 da OMS porque já existem casos em NY. Dúvido que se a gripe fosse somente na África, a OMS se preocuparia tanto e as pessoas também. Mas, espero, de verdade, que tudo melhore.

23.4.09

tic tac - 19ª edição

Confesso que desta vez não estou muito preocupada. Porque, pela primeira vez acho que está chegando devagar, sem aquela afobação toda desesperada. Está me fazendo refletir e pensar em mil possibilidades. Não sei se é por conta das férias que se aproximam, mas, conforme dito anteriormente, não estou preocupada em entender os motivos reais. Acho que isso ocorre porque eu sei de onde veio, porquê veio e como vai acabar. O melhor é saber que há até um prazo estipulado para tomar alguma atitude: junho. Onde se vai o outono e troco as cascas novamente.

Enquanto isso, a gente vai inspirando e expirando: sem mais nenhuma condição para continuar segurando o leme e, apesar da crise, zero de motivação. Triste é pensar como as coisas mudaram.

22.4.09

So Long Farewell

Uma vez, eu assisti um filme da Barbara Streisand e achei, simplesmente, um saco. Qualquer ação que a mulher fosse fazer ela resolvia cantar sem parar. Puta coisa chata. Tipo: ela pega o pente, vai pentear o cabelo e começa a cantar. "Vou pentear meu cabeloooooooooooo ...." E daí, um tipo de ação que demoraria no máximo uns 2 minutos, fica quase 10 só na cantoria chata.

Outro dia, meu pai alugou aquele Mamma Mia! para assistirmos. No começo achei legalzinho. Até que a filha da mulher começa a cantar junto com as amigas na praia falando de um diário. Pronto. A porra da cantoria não parou mais e a cada cena que poderia ter o mínimo de diálogo, não: músicas e mais músicas. Definitivamente havia colcado na minha cabeça que detestava musical.

Até que eu soube que A Noviça Rebelde estava em cartaz no teatro Alfa aqui em São Paulo e resolvi comprar um ingresso para minha mãe - de presente de dia das mães adiantado. Ela ficou toda empolgada e até meu pai, que não é muuuuuito dessas coisas, não ligou em nos levar até Santo Amaro para assistirmos ao espetáculo.

Chegando no Transamérica aquela multidão de endinheirados e muita, mas muita criança. Já pensava naquela molecada gritando, comendo, quando reparei nas freiras descendo no meio da platéia e o silêncio nas poltronas. Elas cantavam baixinho e somente quando subiram no palco que o cenário se formou e a peça começou a tomar forma. Fiquei admirada.

Logo que começaram a cantar eu juntei na minha mãe e cochichei: porra mãe, não acredito que é playback. Olha esse som ... ! Dúvido que é ao vivo ... deve ser um CD. Ela nem me deu bola e pediu pra eu ficar quieta. Aliás, eu era a única pessoa comentando algo do musical. Olhei ao redor e as crianças permaneciam paralisadas, com os olhos brilhando e a pipoca parada. Resolvi então deixar de ser chata e parar de pensar se era ou não playback.

Após muitas palmas, canções, encenações e diálogos (sim ! diálogos!) houve o tempo curto de intervalo. A enorme fila do banheiro e o preço da água nem me assustaram. Agora, o tal segredo precisava ser desvendado: afinal, aquele timbre e volume eram mesmo de verdade? Eram. A resposta se deu com minha ida bem na cara de pau até a beira do palco. Olhei para baixo e voltei para meu assento encantada. Uma orquestra completa afinava alguns instrumentos e olhava para alguns curiosos, que, como eu, não podiam acreditar que aquilo tudo era ao vivo.

O final do espetáculo terminou com uma multidão de pé e meus pais emocionados. Eu apenas pensava na economia para assistir meu próximo musical e tentava consolar minha mãe, que havia estourado uma veia da mão de tanto bater palmas. Foi inesquecível.

16.4.09

o melhor do meu aniversário

fazer 27 anos e NINGUÉM acreditar


receber homenagens dos amigos em fotologs, orkut etc.


parar todo mundo do trampo pra cantar parabéns


o bolo ser tão bom que acaba em 10 minutos


ganhar um sabonete de pitanga delicioso da estagiária (!!!)


sua mãe mandar um SMS de parabéns


ligações inesperadas


relembrar os 17 sem o menor arrependimento

15.4.09

ufa !

Ai ai. Lá vamos nós para mais um post deúncia-desabafo-indignação-supresa. Desta vez, não foi com o cartório, mas também envolve a ala médica do Brasil. Antes que me condenem: não estou generalizando e além do mais, sou de família de médicos. Respeito muito a profissão, mas há certas coisas, que não dá pra simplesmente engolir e deixar para trás.


Após sete rodadas de Imagem&Ação, quatro latinhas de Skol, uma rodada de detetive de piscar, três copos de água e um número dois com Coca pequena, resolvi me mandar. A noite tava boa, a madrugada acolhedora, mas algo me dizia para sair fora. E a voz, veio lá debaixo, do meu estômago.

No dia seguinte, acordei toda enjoada. Rolei na cama por algumas horas, fui no shopping e comi mais ou menos. Andei, dirigi, deitei, andei e soltei. Era aquela coisa que todo mundo conhece: cama, banheiro, cama, banheiro, sofá, banheiro e assim seguiu-se até segunda-feira.

Não queria ir trabalhar. Deixei dois ônibus passarem, mas, mesmo assim o fiz. Mal cheguei e fui direto para o banheiro. Mais 15 minutos conversando com meu estômago e tentando compreender que dor era aquela. Nada. Não melhorei, comecei a ficar mais branca e resolvi me mandar.

Na volta pra casa, após o "banquete" do almoço - batatas e banana - fomos para o hospital. Senha 096, atendimento ok, espera de uns 30 minutos. Normal para uma segunda-feira pós feriado. Estava até contente em observar minha ficha rodando de um lado para o outro. Comentei com minha mãe que não gostaria de ir para o consultório 3 pois a médica parecia muito doida da cabeça. Ela concordou. E assim se foi. Igualzinho naquele programa do Sérgio Malandro.


A porta de número 3 se abriu e pimba: Rachel? Ufffs. Respirei fundo, mas, fui toda disposta tentar relatar minha desgraça. Pra começar que a médica me pediu pra eu deitar na maca, apertou minha barriga, soltou, apertou de novo, eu gritei e ela saiu andando. Tipo, oi, posso levantar? Um pouco de diálogo por favor? Nada.

A maratona só começava: exame de sangue, urina e tomar remédio na veia. Ok, já imaginava. Ah, além disso, vamos também fazer um raio-x essa dor aí pode ser apêndice. Hã?! Ok. vamos lá. Uns 50 minutos depois, com um leve sono, uma puta fome e alone in the dark volto para a sala de espera. Cadê a médica? Sumiu. Saiu fora com uma paciente e lá ficou por uns 40 minutos.

Volta. Toda despenteada. Mais cansada e com mais cara de louca. É ... Rachel? Volto para a sala. Desta vez, com o pai junto. Sentamos e ela não diz nem boa noite pra ele. Hunf. Doutora, veja: fiz os exames, tomei remédio, mas as dores ainda continuam. Sem nem olhar direito as manchas do raio x (sim, manchas pretas e enormes) ela soltou: é, deve ser o caso de cirurgia mesmo. Vamos fazer um ultrassom?

Quasei rolei da cadeira. Me senti num circo. Como assim, cirurgia? Do quê? Para quê? Enfim, ok, ultrassom. Fui, me melequei toda, senti o maior frio e a dor ainda persistente. Voltamos e novamente ela não estava na sala. Mas que saco! Ok ... Rachel? Sentamos. Ela olhou, viu que tudo estava certo até que ... circulou com a caneta: líquidos nos intestinos. É, pode ser mesmo caso de cirurgia. Você terá que passar por um médico geral pré-cirurgíco. Cuma?! Paiê, liga pro seu irmão. E também liga pro seu primo. Tá, eu ligo. (os tios são médicos)

Bom, queridos, pra encurtar, pois está bem longa a história: puta de uma máfia! Se eu fosse uma qualquer e a médica pré cirurgíca não fosse gente boa e honesta, aquela doida teria me passado a faca pra arrancar um apêndice que não está me dando problema algum e claro, arrancar a $$$ do seguro. Sim, porque a cada exame que fiz deve ter sido uma taxa diferente. Ai ai ai. Quanto à dor, estou melhor. Dei uma relaxada e voltei ao trabalho. Talvez seja emocional. Afinal, meu inferno astral termina amanhã. Cruzes!

8.4.09

dúvidazinha

voltei que voltei empolgadona com a web. além do blog de cara nova, também ando postando algumas fotecas no fotolog, quero arrumar uns álbuns no flickr e só falta ter tempo para o orkut - mas esse, eu passo um pouco.

o porém é que agora tô com uma dúvida daquelas. soube do twiter e fiquei pensando se é legal ou não. algum de vocês têm? vícia mesmo? é legal? hum hum?

7.4.09

próxima estação: são bento

já peguei época de natal - uma das piores do ano devido ao tamanho das bonecas, carrinhos, tábuas de passar roupa, caixas, cestas básicas, pacotes de presentes, árvores, muambas e claro: o papai noel em todos os tamanhos e jeitos possíveis, inclusive, inflável.

depois veio a época do carnaval com todas as suas cores e sacolas: perucas, antenas, asas, chifres, rabos, máscaras, latas de sprays pesadas, enfeites de isopor, colares havaiana aos baldes, sacos de confetes, martelo, mamadeira gigante e peitos femininos enormes.

agora, claro, a páscoa: cestas de chocolate, cestas de trufas, caixas de vinhos, novamente os enfeites de isopor, ovos de páscoa com aquele celofane enoooorme e como não poderiam faltar, os coelhos de todos os tamanhos para competir com o papai noel: grandes, pequenos, médios, de pelúcia, de plástico, de madeira, de pano e até de chocolate.

daí, quando acaba o dia, dentro do metrô eu lembro da frase: você deve adorar trabalhar ao lado da 25 né?

4.4.09

neverland

Na última quarta-feira à noite fui num churrasco aqui perto de casa. Estava bem gostoso, casa cheia, lua no ceú, cerveja gelada, namorado e colegas de trabalho do namorado me chamando pelo apelido que mais gosto.

No fundo da casa estava o grupo reunido, falando besteiras, comendo maionese, carne, linguiça, vinagrete e farofa. Não demorou muito para começarem a zoar com o jeito que ele é no trabalho, as besteiras que ele fala, mostrar esse lado, que nós, namoradas que ficamos longe, nunca sabemos como é.

Outro dia mesmo, até pensei em filmar um dia de trabalho meu só para as pessoas do meu dia a dia compreenderem alguns fatos e cenas que comento diariamente. Mas ainda assim, prefiro a narrativa bem feita e descrita.

Pois bem. Eis que lá pelas tantas e depois de ouvir muito alemão, ralar meu inglês e darmos aquelas risadas universais pelas mesmas coisas, me vira uma das colegas dele e me fala: eu até tenho vontade um dia de dar um toque nele sobre o jeito que ele é. Hã?! Pensei. É, o jeito dele. Às vezes quero dar um toque para algumas coisas. Se a pessoa pensa em subir na empresa, deve mudar alguns comportamentos.

Pausa com pensamento de namorada: hei, quem você pensa que é para falar assim dele? Olha a sua situação filha. Primeiro olha para você. Se enxerga! Vem falar isso para mim? Há!

Mas, depois parei e analisei melhor. Aliás, não só eu analisei o comentário, como disse para ele e analisamos juntos: é uma merda crescer. Esta é a frase e o tópico deste post. É uma merda olhar para o lado e saber disso. E ter que correr atrás, porque de fato as pessoas têm razão. É uma merda olhar ao redor, dar graças por ter um emprego e ter que segurar várias pontas pra continuar nele. Passar por situações péssimas, engolir um brejo todo e ainda sorrir.

E não é apenas no trabalho. Vem a vida junto. Vem os amigos que estão no mesmo barco de dúvidas, vem as decisões na mente, os sentimentos no coração, as vontades que sobrepõem a razão. E pior: vem junto aquelas pessoas que você admira e que reclamam de comemorar mais um aniversário, reclamam por completar 33 anos, por exemplo.

Ai, será que é tão difícil crescer mesmo? Será que envelhecer tem que ser sempre sofrido? Eu sei lá. Estou num inferno astral estranho, a algumas semanas do meu 27º aniversário. Sem conseguir me preocupar muito com o número das velas, mas recordando de tudo que já aprendi nos últimos 10 anos. O tempo voa.