São tantas coisas que nem sei por onde começar. Tudo anda bem (essa é para quem sente minha falta). Eu acordo mais cedo que o normal, me arrumo, pego ônibus diferente, desco em um ponto diferente e cruzo uma praça diferente. Chego no prédio diferente, entro na sala (ainda) diferente e o dia se passa com pessoas completamente diferentes. Os restaurantes também não são os mesmos. As ruas e as lojas também.
Eu sei que depois de um tempo tudo isso vai virar rotina. Vou começar a reclamar de novo e me irritar com certas coisas. Sei que daqui uns meses o que era velho voltará a ser novidade. Mas por enquanto, tá bom desse jeito. Aqui dentro são mil pensamentos borbulhando. Subindo e descendo sem parar. Planos, estratégias e a ansiedade que transborda. Estou adorando tudo.
E pessoalmente falando, o coração vai leve e tenta se acostumar com a terrível distância de horas e dias sem ele. É sempre assim. Sempre foi. Depois também vira um grude só. O sofá fica enorme com os corpos encolhidos (ops. cuidado com a tatuagem). Os sonhos divididos tomam forma, os planos vão sendo concretizados e a grana guardada. Fora isso, o mesmo brilho.
Além disso tudo, tem a espera ansiosa do primo. Que vem dia 9, vem dia 12. Não, vem dia 23. Programas, passeios, visitas, baladas, tudo para ele. Sofá cama comprado, lençol engomado, até biscoito de polvilho está separado.
Eu adoro viver os dias pensando nessas pequenas coisas prazerosas. É delicioso.
Um comentário:
Tá onde agora? Saiu da Máquina ou está dentro de alguma empresa da máquina?
beijos e boa sorte
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