No total são sete. Uma grande em forma de cofrinho para moedas. A outra verde feita de barro mediana. Tem também uma feita de conchas e muita cola. Ao lado dessa, uma pequenina amarelinha e outra ainda menor que veio das ruas de La Paz. Ainda tem a branca feita de sal lá do deserto de Uyuni e uma azul e branca de plástico, dessas de brincar na água. Todas com o casco para cima, dispostas na mesma direção.
Não sei de onde veio a idéia de colecionar tartarugas. Mas sei que as tenho. Acho todas lindas e pretendo aumentar ainda mais a coleção. Ah! Eu e minhas coleções! Também coleciono guardanapos (limpos, é claro). Mas isso é outra conversa.
Fato é que, ultimamente, ando me sentindo parecida com elas. Acho que nunca me senti tão introspectiva como desta vez. Quero ficar no meu canto, com meus pensamentos velozes e vontades ambiciosas. São dois companheiros eternos: meus pensamentos e minha ambição. Positivos, claro. Sempre no bom sentido também. Eles me acompanham no metrô, no ônibus, antes de pegar no sono, escovando os dentes, no banho e nas horas mais impróprias.
E antes que todos pensem que é depressão, deixo claro que não é. Estou apenas pensativa. Não sei se isto ocorre devido ao excesso de trabalho, ao cansaço ou ao sono constante. Mas, vai passar. E, até lá, estarei dentro do meu casquinho.
2 comentários:
As tartarugas, pelo menos, tem com oq ue se defender. Cadê o nosso casco?
rsrs
=)
Chels, não é deprê mesmo! É sinal de que sua sensibilidade está à flor da pele.
Bjs
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