18.8.08

Meu querido diário

Abri. Faz alguns dias que eu abri as duas caixas de madeira. E reler está sendo uma das minhas maiores diversões no momento. Estou me encontrando e adorando. Fecho os olhos com saudades. Dou risada de coisas idiotas e me recordo perfeitamente de quase todas as situações descritas.

Uma vez eu contei. Deve ter uns 15 diários no total. Todos com as páginas amareladas. Letras grandes, pequenas, tortas e tímidas. Ai como eu era tímida e extrovertida. Uma moleca, uma princesa.

Ler me dá uma sensação absurda de nostalgia. E fico querendo reparar nos deslizes que eu cometia. Nos meus erros e acertos. Fico pensando se um dia vou jogá-los fora, se um dia vou queimá-los. O que vou fazer com todos os caderninhos ali separados? Todos escritos em formas de pequenas cartas para a irmã invisível.

Fato é que realmente há emoções e sentimentos ali que permanecem intactos. Há pessoas ali que são imortais e me acompanham até hoje. E há também, descrito da forma mais vagabunda possível, todo meu declínio, meu afastamento e meus dias nublados. Chega a doer.

Em breve, prometo postar alguns relatos engraçados para vocês verem como eu escrevia bobagens. Será que ainda as escrevo? Whatever!

2 comentários:

Francisco disse...

Hahahaha.... volta e meia me deparo com umas cartinhas antigas de colégio. É engraçado.

Uma vez minha namorada teve a chance de ler uma carta que eu escrevi pra ela quando éramos amigos ainda, inédita. Acho que esqueci de mandar. A gente se matou de rir.

Sobre a Alice Braga, achei o máximo! Recupere o contato e vamos todos marcar de tomar cerveja. Hahahahhahaa ela está lentamente se tornando uma de minhas atrizes preferidas, tô começando a acompanhá-la agora.

Abs.

Marcelo disse...

Dias nublados é dose, hein? Parece até que foi para o submundo!!
É engraçado que você pense assim dessa época. Eu curtia algumas coisas...
Bjos!